Em 1822 o Brasil se libertava de Portugal e declarava o surgimento de uma nação independente. Ao contrário do que muitos pensam, o processo de independência não foi pacífico e gerou insatisfação e rebelião em algumas regiões do país. A história está aí para nos apresentar que mudanças mesmo quando necessárias, não são unânimes.
O Brasil merecia comemorar o seu bicentenário da independência em condições de tranquilidade e festejos, porém, em um momento de pós crise sanitária e grande crise econômica e política, este ambiente saudável está cada vez mais distante.
Em um ano de eleição com escolhas para o executivo e o legislativo do país, não é possível falar de independência sem falar em defesa da democracia e do poder que o povo exercerá nas urnas, elegendo seus representantes para os próximos anos.
Para um país ser livre de verdade, é fundamental que mesmo dividido consiga caminhar na reconstrução de um projeto nacional, inclusivo e democrático, com justiça social, defesa incondicional da democracia, emprego, renda e combate à fome.
No dia 7 de setembro, para se comemorar a independência do Brasil, não é preciso que o coração de Dom Pedro I visite a nação, mas sim, que este país respeite e preserve os direitos garantidos a cada cidadão.
