PEA-TP participa do 4º Seminário para o Controle Social dos Royalties do PEAC na Universidade Federal de Sergipe

PEA-TP participa do 4º Seminário para o Controle Social dos Royalties do PEAC na Universidade Federal de Sergipe

O Projeto de Educação Ambiental Territórios do Petróleo alçou voo e foi pousar lá na Universidade Federal de Sergipe para o 4º Seminário para o Controle Social dos Royalties, evento organizado pelo Observatório Social dos Royalties (PEAC/UFS).

Estiveram presentes representando o PEA-TP, o coordenador técnico, Marcelo Gantos; a membra do NVC do município de Carapebus, Cleilza Souza Lima e o membro do NVC de Arraial do Cabo, Deoclécio Augusto Amorim.

O Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras (PEAC) foi o anfitrião de um evento que reuniu além do PEA-TP, o PEA Rendas e PEA Redes, que atuam no litoral de São Paulo. O encontro abordou o cenário da exploração do petróleo no nosso país, da luta pelo controle social dos royalties e da defesa dos territórios de vida de povos e comunidades tradicionais.

Os projetos compartilharam suas experiências dentro da Linha de Ação B da Nota Técnica do Ibama para os programas exigidos pelo licenciamento ambiental, além de colaborarem nas discussões com lideranças comunitárias.

A membra do NVC de Carapebus, Cleilza Lima, disse que a integração proporcionou muito aprendizado. “Foi uma experiência maravilhosa. Pudemos conhecer a cultura deles e a luta pela defesa dos mangues, das mangabeiras, da pesca. Assim como por aqui, lá, a aplicação dos royalties também é feita de maneira indevida e, ver de perto a luta do outro, esse engajamento, só nos encoraja e nos dá ferramentas para lutar e prosseguir”, completou.

Já Deoclécio Amorim, do NVC de Arraial do Cabo, disse que o evento foi fundamental para a integração e troca de experiência entre os PEAs e as comunidades tradicionais. “Trouxemos na bagagem muitas histórias de luta e a comum falta de transparência na aplicação dos royalties. Deixamos nossas incidências de sucesso como incentivo e exemplo da importância da capacitação para o controle social. Humildade, competência, incidência, transparência, ética e eficiência derrubam qualquer muralha”, enfatizou.

A reunião pioneira possibilitou o início de uma articulação entre os PEAs no sentido de aprimorar suas ações junto a comunidades pesqueiras, com maior participação popular na destinação e uso dos recursos em seus territórios.

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